Viagem espacial dos alunos do C.E. Mariano Procópio ao Planetário de Santa Cruz (longe pra ca.....), foi um sucesso! _Especialmente para os passageiros da "nau" capitaneada por Bia, Carmem, Danilo, Léo e Patrícia.

Caros Alunos, colegas professores e outros astronautas...

E aí, gostaram do "passeio"?!

Ah, para esse que vos escreve, foi inesquecível! Nunca havia saído dos limites de nossa galáxia. Esqueci  do quanto Santa Cruz é longínqua. Distante pra ca... !!! Tirando essa questão geográfico-gps, foi muito legal!!! 

Então, vejamos...

Fiquei sabendo posteriormente, durante uma taça de vinho no "Maradona's Bar" e acompanhado de minha cônjuge, uns alunos da E.J.A. e meu amigo Danilo (o professor), que um aluno do  8º ano, meu camarada e capoeirista Hilquias, fez perguntas bem inteligentes para o tal "astrônomo" lá do planetário, na primeira turma que assistiu à apresentação, deixando o incauto professor de saia-justa, quer dizer, de calça-justa. Valeu, Hilquias!

Só não entendi, até agora, o porquê dos risos (ou melhor, gargalhadas) quando eu e os alunos Daniel Carius, Cleiton e Júnior (é que o Júnior não gosta de ser chamado de Nelson Júnior, mas não conte para ninguém, valeu?!) usamos a expressão "buraco-negro". Será algum trauma psico-motor que remete a alguma lembrança de caráter sexual, como diria Sigmund Freud?! Deixa pra lá!!!

Pô, tínhamos que ter saído mais cedo de Areal-City. E também não imaginávamos, a não ser o Alessandro (de Física), que lá havia tanta coisa pra fazer. 

Tinha até uma estrutura lacustre (um "pouco" abandonada, é verdade), mas que rendeu boas fotos! Pô, se eu soubesse, tinha ido de bermuda, levado roupas para trocar, poderíamos ter jogado naqueles campos de futebol. Lembra um que havia de grama sintética?. Parecia a careca do "tio Chico" da Família Adams. E a piscina?! Essa tava na moral. Um passarinho libertado pelo IBAMA me contou que o PERERECA, digo, PURURUCA conseguiu até dar umas boas braçadas.

E o viveiro?! 

Pô, fui perguntar pro funcionário de lá se ele abria pra me mostrar o ganso e o cara se ofendeu! Ficou dizendo que era de família! Essa gente lá da zona oeste do Rio, exceção feita ao nosso amado Alessandro - de Física, leva tudo na maldade!

Vocês viram o "pula-pula"?! (Não, não pensem que estou me referindo ao ônibus da Salutaris Corporation). Teve aluno no pula-pula que, depois do farto lanche distribuído em frente ao portal de entrada e de tanto pular-pular, quis "chamar o Raul" (vomitar).

Falando em Raul... 

Ficou caludinho, digo, caladinho! Bem comportado! Só levantou por extrema necessidade! Valeu Raul!!!

Ah, só para caracterizar nosso ônibus: era aquele azulado, que estava com o aluno, formando do ensino médio, Vicente Pinto dentro (do ônibus, é claro!). Antes de retornarmos, na hora do "confere", nem dei por falta do Sr. Pinto! Estejam seguros disso!

E por falar em segurança...

O que acharam da segurança? A ineficaz segurança não-armada (a não ser pela lanterna de leds que a professora Carmem nos emprestou) de Danilo (parte de trás e banheiro) e Léo (meio para frente, com exceção do motorista)?! Muitos alunos reclamavam aos berros comigo: _ Pô Léo, apaga essa luz aí!!! (OBS. Não eram bem essas palavras que eles usavam!). 

Quanto ao congelamento...

Chegando próximo ao Terminal Rodoviário Leonel Brizola, em Petrópolis, nossa viatura teve que dar uma meia-trava para resgatarmos um picolé, quer dizer, a professora Bia, que já havia congelado de tanto nos esperar! Pobrezinha! Mas, assim que adentrou o coletivo, foi recuperando os sentidos e a circulação sanguínea e pôde sentir o calor humano de todos (alunos e professores)... alguns peidos também!

Charme, graça e GLAMOUR...

Não deixaria de registrar aqui uma cena marcante de nossa chegada em "Saint Cross" (Santa Cruz): A descida da professora Sônia (de português) do ônibus. Foram alguns degraus, mas a elegância e  o "glamour" eram tantos que, por um momento, pensei estar visitando o museu do Louvre, em Paris. Nosso colégio é f... !!!

Pra não dizer que não falei das flores... e de mim

Alguns professores dizem ter testemunhado (com olhos e outras partes que a terra há de comer), logo após eu ter bebido o "guara-mil" (na validade, diga-se de passagem), atitudes das quais sinceramente não me recordo. Segundo os docentes Alessandro, Alcidéia, Bia, Carla Cabral, Carmem, Claudinha, Danilo, Patrícia (vejam só, até minha companheira) e Sônia, eu teria, sobre aqueles imensos gramados ponteados de grandiosas árvores, cantado e dançado uma antiga canção da época dos "hippies". Segundo os citados professores, a letra entoada por mim dizia: "_ Age of Aquarius, Age of Aquarius, ... Aquarius!!! (Era de Aquário). Bem, sinceramente, não me lembro de ter feito isso. Efeito do "guara-mil"?!

Na volta, caso o ônibus salutarisiano tivesse sido parado pelo IBAMA, numa verificação de rotina, estaríamos em maus lençóis. Até explicar ao fiscal ambiental que o que ele observava era, na verdade, o Jéfter. Teríamos de explicá-lo que o jovem e cacheado Jéfter, devido ao glacial ar-condicionado do coletivo, havia coberto todo o corpo, inclusive o rosto. Estaríamos todos presos!!!

Do mais, foi tudo muito bom!

Agora, vejo-me obrigado a parafrasear nossa matriarca-suprema-toda-poderosa-ôsana-nas-alturas Diretora Fátima, gritando a uma só voz:

___ VOCÊS SÃO OS MELHORES !!!

Saudações marxistas e ... 

Beijos paulofreireanos

do Profº (e guia turístico que ninguém contratou),

Léo.

P.S.: Eu e Patrícia não precisaremos fazer compras do mês. Estamos sobrevivendo às custas de Clube Social, Piraquê (tipo Mirabel, sabores morango e chocolate), maçãs, pães com queijo prato e presunto e "croissants", sem falar no "guara-mil" que, vez em quando, degustamos. Valeu Diretora Fátima!!!